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01
Set 20

E de repente o país acorda focado na Festa do Avante. Um tremor de terra não provocaria tanto ruido. Não chegavam os negacionistas do COVID, como agora ainda temos de levar com os alarmistas do COVID.

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Devo dizer que sou contra qualquer evento que ponha em risco a saúde pública, por isso acho que a suspensão de um qualquer evento político não é um atentado à democracia ou às liberdades constitucionais. A corrupção, o nepotismo e o caciquismo é que são atentatórios à democracia e à Constituição da República de Portugal.

Estamos na fase ziguezagueante típica do aproximar de eleições, de políticos chicaneiros ou de competência duvidosa. Entre o percurso sinuoso da DGS (parece o alter ego da OMS), com avanços, recuos, dúvidas e caixinhas, ou as declarações papagueantes do presidente Marcelo, impunha-se que o líder do governo traçasse um rumo para o país real, baseado em critérios claros e entendíveis.

O que temos visto tem sido de uma frouxidão alarmante com casos de violação claro das regras de confinamento, seja em ajuntamentos espontâneos de jovens, seja nos transportes públicos, nas esplanadas, em Fátima, em jantares políticos do chega, em regabofes de determinados bairros onde a polícia é corrida à pedrada, etc.

A reentrada política a que gostava de assistir, passava por um António Costa com eles no sítio para dizer “não” quando fosse caso disso, com ministros que falassem menos e decidissem mais, que antecipassem consequências para não andarem estupidamente a correr atrás do prejuízo e a justificarem o injustificável com desculpas esfarrapadas.

publicado por Brito Ribeiro às 11:33
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