A vizinha povoação de A Guarda, de onde vieram muitos dos nossos antepassados, possui um monumento de homenagem aos marítimos e ao pescador guardês em particular, que é digno de ser visto. Pela grandiosidade, pela singularidade, mas também pela simplicidade como é caracteristica dos homens do mar.
A primeira vez que se discute formalmente da construção de um monumento à memória dos marinheiros guardeses foi na moção apresentada por Manuel Dias González “Ligeiro”, na sessão plenária da Câmara de A Guarda a 30 de Dezembro de 1983. Esta moção foi aprovada por unanimidade por Aliança Popular, PSG-PSOE e ALAGUA.
A 14 de Março de 1986 a Câmara Municipal acorda instalar o futuro monumento ao pescador no porto guardês, com um orçamento de 6 milhões de pesetas, sendo adjudicado o trabalho ao escultor José Antúnez Pousa de Estás – Tomiño. A pedra viria de Rebordans – Tui, sendo o tempo de execução da obra, um ano.
A 16 de Março de 1990 o Concelho acordou solicitar mais seis milhões de pesetas para finalizar as obras do monumento ao pescador. A 1 de Agosto de 1990 o escultor José Antúnez Pousa dá por terminada a sua obra.
O conjunto de granito pesa 240 toneladas, tem cinco metros de altura e oito de largo, sem incluir a sua base.
O custo total era de 6,7 milhões de pesetas que logo subiu para 11,6 milhões, para no final chegar a 12,5 milhões de pesetas.
A pedra viera de Parga (Lugo), com um custo de 15 mil pesetas por metro cubico, mais os portes e mais tarde chegou a comprar-se por 25 mil pesetas por metro cúbico.
Recolhi os dados sobre este monumento de um texto (e fotos) do historiador guardês e meu estimado amigo, José A. Uris Guisantes.