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Artur Fernandes Fão nasceu em Gontinhães (Vila Praia de Âncora), a 27 de abril de 1894.

Matriculou-se no Conservatório de Lisboa, onde foi um aluno distinto. Ali dirigiu por várias vezes a orquestra na execução de obras suas e fez o curso de italiano. Terminou o curso superior de violino, em 1917, e o curso superior de contraponto, fuga e composição em 1919, ambos com distinção.

Tomou parte como 1º violino nas orquestras sinfónicas e da ópera.

Em julho de 1920, após brilhante concurso de provas públicas, foi nomeado Diretor da Banda da Armada.

Escreveu várias obras para canto, com acompanhamento de orquestra e piano, tendo algumas delas sido executadas pelas orquestras sinfónicas de David de Sousa e Pedro Blanch.

Dedicou-se a obras de didática musical, publicando um valioso trabalho intitulado «Teoria Musical», que foi aprovado por despacho superior, quer no Conservatório (Secção de Música), quer nos Ministérios da Guerra e da Marinha.

Em 1921, atendendo ao valor das suas obras, foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de S. Tiago da Espada. Recebe, em 30 de janeiro de 1939, o grau de Oficial da Ordem Militar de Avis.

Acompanhou o Presidente da República António José de Almeida, em 1922, ao Rio de Janeiro, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, tendo ali realizado concertos que foram muito aplaudidos.

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Página da revista Ilustração Portugueza, Junho de 1922

Foi maestro durante mais de 35 anos da Banda da Armada, tendo terminado o mandado com o posto de Capitão-tenente, conferido em 18 de janeiro de 1955.

Músico de talento, muito contribuiu para elevar o nível musical do país. Compositor versátil, cheio de sensibilidade, chefe de banda distinto, diretor de orquestra, notável pedagogo,

Artur Fernandes Fão recebe no fim de tantos anos dedicados à música e à «sua» banda a recompensa merecida, bem expressa, aliás, no louvor do Corpo de Marinheiros da Armada de 10 de dezembro de 1955: «…Nos termos do art.º 118 do Regulamento de Disciplina Militar louvo o Capitão-tenente Artur Fernandes Fão pela sua grande dedicação, competência profissional, interesse e esforço empregados para conseguir fazer da Banda um agrupamento musical de valor e categoria para prestígio da Armada, durante o tempo que serviu a mesma.»

publicado por Brito Ribeiro às 15:36
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01
Set 20

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publicado por Brito Ribeiro às 11:54
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E de repente o país acorda focado na Festa do Avante. Um tremor de terra não provocaria tanto ruido. Não chegavam os negacionistas do COVID, como agora ainda temos de levar com os alarmistas do COVID.

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Devo dizer que sou contra qualquer evento que ponha em risco a saúde pública, por isso acho que a suspensão de um qualquer evento político não é um atentado à democracia ou às liberdades constitucionais. A corrupção, o nepotismo e o caciquismo é que são atentatórios à democracia e à Constituição da República de Portugal.

Estamos na fase ziguezagueante típica do aproximar de eleições, de políticos chicaneiros ou de competência duvidosa. Entre o percurso sinuoso da DGS (parece o alter ego da OMS), com avanços, recuos, dúvidas e caixinhas, ou as declarações papagueantes do presidente Marcelo, impunha-se que o líder do governo traçasse um rumo para o país real, baseado em critérios claros e entendíveis.

O que temos visto tem sido de uma frouxidão alarmante com casos de violação claro das regras de confinamento, seja em ajuntamentos espontâneos de jovens, seja nos transportes públicos, nas esplanadas, em Fátima, em jantares políticos do chega, em regabofes de determinados bairros onde a polícia é corrida à pedrada, etc.

A reentrada política a que gostava de assistir, passava por um António Costa com eles no sítio para dizer “não” quando fosse caso disso, com ministros que falassem menos e decidissem mais, que antecipassem consequências para não andarem estupidamente a correr atrás do prejuízo e a justificarem o injustificável com desculpas esfarrapadas.

publicado por Brito Ribeiro às 11:33
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