Ambiente, história, património, opinião, contos, pesca e humor

27
Fev 13

Ainda há pouco tempo me insurgi contra o modo mais ou menos desleixado como o Estado e os seus organismos desconcentrados lidam habitualmente com o património.

Citei como exemplos o caso da Cividade de Âncora-Afife, do Dólmen da Barrosa e do Castro do Côto da Pena, mas poderia apontar o Forte da Ínsua ou o Forte do Cão, a ponte de Vilar de Mouros ou a Ponte da Estrada Real.

Felizmente que esta ultima saiu do rol dos degradados monumentos do Concelho de Caminha. Uma iniciativa louvável do Instituto de Estradas, provocada pela insistência da Junta de Freguesia de Âncora, devolveu a dignidade e a balaustrada de protecção em cantaria a esta obra do Século XIX, que à época veio revolucionar a travessia do Rio Âncora.

Durante cerca de quinze anos, os muros de cantaria foram vandalizados e roubados, sendo que algumas pedras repousam no leito do rio, vitimas da irresponsabilidade de “miúdos”, enquanto outras desapareceram nas propriedades de gatunos “graúdos”.

Ao longo destes anos todos, a protecção de veículos e peões ficou entregue a umas frágeis e provisórias barras de ferro, até que o bom senso permitiu esta intervenção de restauro de um monumento, que embora não sendo classificado, nem por isso deixa de ser um marco importante na história do nosso Concelho.

 

 

 

publicado por Brito Ribeiro às 15:58

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